Olinda Ângelo, coordenadora do Núcleo
de Almada da Associação Portuguesa de Reiki (APR) partilha esta reflexão de sua
autoria sobre o que é, na sua opinião, ser-se reikiano e praticante de
Reiki:
“A mudança em nós é constante, por vezes
passa-nos ao lado, despercebida. Ora por que estamos desatentos, ora por que
não nos apercebemos, por estarmos ocupados. Existe sempre uma desculpa para
sentirmos essa realidade tão persistente, que faz parte do caminho, mas que
muitos de nós não quer ver ou nem repara.
A, determinado momento, existe um chamamento,
sentimos que nos falta algo, na maioria das vezes não entendemos esse
chamamento, e é por essa razão que nos descuidamos da sua leitura, da sua
atenção.
Falando por e de mim, certo dia ao sentir
esse “chamamento” tentei procurar, pesquisar algo que me preenchesse. Sabia que
mais qualquer coisa eu necessitava para avançar no caminho. Tive conhecimento
da existência do Reiki. Depois de pesquisar sobre ele, procurei encaminhamento
e após ter uma noção do que se tratava, resolvi tirar o Curso de Reiki. Foi um
grande “Despertar” sem dúvida, porque atrás do Reiki existiam muitas outras
técnicas e a minha sede de saber mais e mais levou-me numa busca exterior de
aprendizagem e conhecimento muito forte e acentuada. As portas abriram-se
totalmente, o Universo conspirou comigo fortemente, tinha chegado o “momento”
do meu avanço no caminho do Amor e Compaixão Incondicional.
Tornei-me numa Reikiana. Foram uns anos a
tirar formação atrás uma da outra. Quando senti e dei conta do que já tinha
aprendido, olhei para tudo e pensei, agora está no “momento” de colocar em
prática algumas formações e a primeira que senti fortemente foi precisamente o
Reiki. Por quê? Por que foi a primeira formação e como lhe costumo chamar nas
formações que dou é o A E I O U da Espiritualidade. O que isto quer dizer, que
é uma das várias e vastas vertentes da Espiritualidade que para mim é uma
Filosofia de Vida, de estar na vida com uma Consciência real.
Então enquanto andei a tirar formações eu no
Reiki não passava de uma simples Reikiana, porque tinha as bases nas mãos mas
não praticava, a partir do momento em que caio em mim e começo a sentir
necessidade de me auto aplicar diariamente e constantemente eu mudo o rumo do
meu ser. Isto para mim é ser Reikiana.
Praticante de Reiki, a situação é outra.
Tornei-me responsável por mim e pelo que me rodeava. Ou seja, eu aprendi as
bases do Reiki de vários métodos, agora estava no momento de colocar tudo em
prática. Eu aplicava-me, tentava em mim experienciar em tudo, eu usei, abusei
do Reiki, para saber como ele funcionava, como ele agia e interagia nas
aplicações que eu trabalhava. Estudei, analisei, experienciei e gradualmente eu
comecei a ter um entendimento da forma como ele curava, minimizava. As
experiências, curas, sucessos, já são muitas. Certo dia o Universo abre-me o
caminho da Formação, aí eu senti medo, receio, mas aventurei-me. O primeiro
passo era escrever o meu próprio Manual e manusear tudo à vontade sempre
Confiando.
Muito mais haveria para partilhar mas o
propósito deste texto/mensagem era a Desmistificação de Reikiana e Praticante
de Reiki que espero que seja de mais-valia para quem ler estas palavras, devido
à grande confusão que hoje em dia muitas pessoas fazem, talvez por falta de
entendimento sobre o assunto.
Não esquecer que o Reiki é Simples e Prático,
e como as pessoas não estão habituadas a essas duas situações orige-ne tanta
incompreensão e entendimento.
Calmamente e Confiando sou imensamente Grata
pelo Trabalho Honesto que vou realizando com Bondade para comigo e para com os
outros!
Obrigada Grande Mestre!”
Olinda Ângelo
Coordenadora do Núcleo de Almada da APR
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