Ainda que aparentemente possa parecer
que haja dicotomia, é perfeitamente possível a atuação de terapias alternativas
em apoio à medicina tradicional, tal como será visto neste artigo, pois, o
Reiki está sendo utilizado com sucesso em hospitais norte-americanos e
europeus.
No
livro “Reiki, medicina energética”, as autoras Libby Barnett e Maggie
Chambers tratam exatamente da interação entre a medicina tradicional e as
terapias alternativas. Em vários hospitais dos Estados Unidos da América,
profissionais da área de saúde estão se tornando reikianos e utilizando dessa
energia divina para potencializar e antecipar o tempo de recuperação e
internação hospitalar.
Nesse
sentido, as autoras do livro, que são também mestres de Reiki, vêm ministrando
cursos nos últimos 12 anos e sintonização no Reiki vários profissionais da área
médica dos EUA, em número cada vez crescente, compreendendo médicos,
enfermeiros, psicólogos, psicoterapeutas, ministros, inclusive padres e
freiras.
Vemos
no livro em foco, que o Reiki tem sido visto como reforço importante para os
tratamentos convencionais, ao explicitar que:
Algumas organizações de saúde, que estão começando
a investigar terapias complementares, endossaram o Reiki como uma parte valiosa
da educação corrente
para os profissionais (...) Em cursos de Reiki, os profissionais da saúde
aprendem um método para aumentar suas habilidades médicas, enquanto recebem uma
valiosa ferramenta para a manutenção de sua própria saúde, auto-renovação e
crescimento pessoal. (...) O Reiki está se tornando uma importante parte de
comunicação entre uma extensa variedade de provedores de serviços de saúde.
Além
disso, é possível ver que o enfoque nos hospitais e nas escolas de medicina
está mudando no sentido de serem aceitas as terapias alternativas, como
destacado em mais um trecho do livro citado:
Até recentemente, terapias alternativas não eram
incluídas nos currículo da escola de medicina nos Estados Unidos, e poucos médicos
tiveram experiência pessoal com elas. (Na Europa, onde terapias complementares
são frequentemente incorporadas no processo médico, muitas escolas de medicina
incluem cursos sobre essas intervenções). Escolas médicas progressistas nos
Estados Unidos estão agora começando a incluir em seus currículos a educação em
terapias complementares. O primeiro livro didático sobre medicina alternativa, Fundamentals of Complementay and Alternative
Medicine, está sendo usado na University of Virginia School of
Medicine em Charlottesville, e está sendo
avaliado em várias outras universidades.
Tradicionalmente,
os profissionais ligados à medicina tradicional aprendem ou aprendiam a dar a
atenção à doença notadamente do corpo físico, esquecendo-se de focar na saúde
de maneira holística. Como se sabe, atualmente, os problemas não aparecem
somente no corpo físico, mas também no corpo mental e emocional, sendo
muitos dos problemas físicos de origem mental e emocional.
Com
essa perspectiva, é preciso ver a saúde de forma mais ampla, um equilíbrio que
precisa ocorrer primeiramente no corpo mental e emocional e depois, ou
concomitantemente, no corpo físico. Um desequilíbrio em qualquer desses três
corpos irá gerar o que se chama doença, razão pela qual o que se deve buscar sempre,
quer preventivamente, quer com os problemas instalados, é o equilíbrio físico,
mental e emocional e não atuação isolada em um dos corpos apenas.
Com
essa visão ampliada, as duas mestras enfocam no livro em análise que:
Curar envolve ir em direção da totalidade. Curar
gentilmente dissolve pensamentos limitantes e nos impulsiona a aceitar todos os
nossos aspectos. Esse é um estado de viver com consciência, em equilíbrio e
harmonia conosco e nosso meio ambiente e com a intenção de nos expressarmos autenticamente
em todas as áreas de nossas vidas. Nesse estado de consciência, vivenciamos
humor, vitalidade, organização, auto-aceitação, criatividade, flexibilidade,
compreensão intuitiva e clareza de pensamentos. Este é um bem-estar excelente.
Tal
como defendem as duas mestras de Reiki, com as quais concordo, o ser humano é
pura energia, fluindo dinamicamente para dentro e para fora, interagindo com
tudo que existe. Esse processo energético acontece por intermédio dos chakras,
que são portas energéticas de mão dupla, recebendo e emitindo energia. Assim, é
preciso ver a saúde como algo amplo e dinâmico, não podendo o corpo ser visto
apenas como sendo junção de partes e nem o mundo com matéria unicamente.
Com
importante visão de que os pensamentos e sentimentos influenciam na saúde como
um todo e na saúde do corpo, Deepak Chopra, no seu livro “Ageless Body,
Timeless Mind”, diz que “Nossas células estão constantemente e
secretamente ouvindo nossos pensamentos, e sendo modificadas por eles.”. Tal
enfoque com visão holística foi tratado por Moacir Sader também no livro “Viagem à cidade espiritual de
Necanerom” (2011, 2ª edição).
Essa
nova e contemporânea ideia do corpo e saúde vem impactando as pessoas que,
consequentemente, têm procurado outras formas de atendimento para a recuperação
da saúde. Isso pode ser percebido, conforme divulgado pelo New
England Jornal of Medicine, que apenas em 1990
um terço da população norte-americana procurou profissionais de terapias
alternativas, gerando gastos expressivos de 14 bilhões de dólares.
Essa
procura intensa, atualmente ocorrendo em maior quantidade, visto que a
estimativa atualmente é que 70% dos americanos utilizem algum tipo de
tratamento alternativo em auxílio aos tratamentos médicos tradicionais. Tal
fato sugere o êxito que os tratamentos alternativos estão realizando, ainda que
muitos deles sejam em complemento aos tratamentos realizados pela medicinal
tradicional.
Nesse
contexto, é bom que se diga que, atualmente, já vem ocorrendo nos Estados
Unidos pagamento, por parte de seguradoras, de tratamentos realizados pelo
Reiki, considerando que algumas seguradoras concluíram que os pacientes
tratados com o Reiki acabam antecipando o tratamento convencional, gerando
menos dispêndios de ordem financeira para os planos de saúde.
Essa
conclusão a que estão chegando as seguradoras é perfeitamente explicada e
racional, uma vez que, segundo consta no livro das duas autoras, em face de
diversos relatos de profissionais da medicina tradicional,
quando os profissionais médicos integram o Reiki na
rotina de seus procedimentos normais, os pacientes frequentemente relatam
sentir menos dor e ansiedade, requerem menos medicação e têm períodos de
recuperação mais rápida.
No artigo “Reiki e as pesquisas científicas”,
Moacir Sader relata diversas pesquisas que estão sendo realizadas com o Reiki,
comprovando a sua eficácia, inclusive com referência ao êxito no tratamento de
pacientes internados em hospitais em virtude de precisarem de menos remédios
para dor em relação aos pacientes que não receberam a aplicação reikiana. No
artigo, escrito em 2009, comentou que
no hospital regional de Portsmouth (Columbia,
Estados Unidos), onde se oferece Reiki (por 15 minutos) antes e após as
cirurgias: 872 pacientes, em experiência realizada no ano de 1998, receberam o
Reiki, tendo sido constatada a redução de analgésico após as cirurgias
comparando-se com os pacientes que não receberam a energia do
Reiki.
Com
os fatos concretos de êxito nos hospitais, a interação do Reiki com a medicina
tradicional tende, inevitavelmente, a se intensificar cada vez mais, ajudando
na recuperação da saúde como um todo, de forma holística.
Novos
métodos de medição dos resultados com o Reiki estarão sendo testados, sendo que
os resultados estatísticos já evidenciem a positiva atuação do Reiki na
recuperação de doenças do corpo físico, embora o Reiki atue também na
recuperação de todos os corpos do paciente, inclusive os corpos sutis (etéreo,
mental, emocional e espiritual), o que lhe dá a tão especial capacidade de ser
uma terapia curadora holística.
Esta
busca de resultados positivos do Reiki é inerente ao ser humano, acontecendo
também com o próprio reikiano. Os reikianos, contudo, devem seguir as
orientações simples e importantes de Hawayo Takata, a primeira mulher a se
tornar mestra de Reiki. Quando questionada sobre resultados a serem obtidos com
o Reiki, ela dizia o seguinte: “Apenas façam Reiki!”, “Apenas façam Reiki!”
“Apenas façam Reiki!”.
Essa
visão de Takata, tal como referido no livro em comento, era porque “ela sabia
que a experiência de canalizar a energia universal de vida levaria as pessoas a
incorporarem, definitivamente, a compreensão do poder dessa antiga prática de
cura.”
Esse
sábio conselho revela grande conhecimento, visto que os reikianos após serem
sintonizados e praticarem regularmente o Reiki, acabam mudando os seus
conceitos sobre os valores da vida, tornando-se mais espirituais, além do
desenvolvimento da intuição em grau muito especial (mais forte a cada nova sintonização).
Essa intuição ampliada os leva à sabedoria de como atuar com Reiki em cada
situação pessoal ou de seus pacientes, em prol do êxito pleno.
E
desse modo, como bem destacado pelas autoras Libby Barnett e Maggie Chambers no
livro em análise:
Ao trabalhar no plano energético, como fazemos com
o Reiki, os movimentos e mudanças que acontecem com o receptor
frequentemente têm lugar num nível não-material [embora atue também
magnificamente no corpo físico] e por isso pode ser difícil de perceber. Mesmo
assim, a cura está acontecendo para o receptor de acordo com a mais alta
prioridade na ordem holística do universo. Os efeitos de uma sessão de Reiki
podem ser sentidos fisicamente, ou pode resultar de uma mudança de atitude, um
percepção criativa, uma solução para um problema frustrante ou uma quantidade
enorme de outros meios não-físicos. O que prova se um procedimento terapêutico
é efetivo não está apenas na reunião de dados, mas na experiência real do
cliente – física, mental e emocional.
Esses
efeitos holísticos são claramente sentidos pelos reikianos e pelos pacientes de
Reiki e, por isso, como bem enfocado no mesmo livro:
A Office
of Alternative Medicine está
estabelecendo diretrizes para avaliar a eficácia de terapias complementares. Se
é para o Reiki ser seriamente investigado, as metodologias atuais para a
pesquisa precisam ser expandidas para que possa medir acuradamente o impacto
dele nos resultados. Até que uma quantidade suficiente de pesquisa sobre seus
efeitos seja moldada e conduzida, temos de depender da evidência oral para
criar a possibilidade na mente das pessoas de que o Reiki de fato funciona.
Mesmo
com falta de adequados critérios para mensurar os resultados do Reiki, as
autoras citam os estudos realizados por Wendy Wtezel, com parte de sua tese de
mestrado na Sonoma State University:
O estudo declara que “em indivíduos que receberam o
treinamento do Primeiro Grau do Reiki [sintonização Usui 1], havia uma mudança
significativa na capacidade de transporte de oxigênio (do sangue) dentro do
período de vinte e quatro horas (seguintes à iniciação), conforme refletido
pela medição dos valores de hemoglobina e hematócritos, significativo nos
níveis P=.01”
Nesse
mesmo enfoque, Moacir Sader no artigo “Reiki e as
pesquisas científicas”, fez a seguinte referência à mesma pesquisa
realizada por Wendy Wtezel em 1989, quando ele de fato comprovou que
todos os 48 participantes da iniciação do
nível 1 (Usui) apresentaram elevação significativa dos valores medidos no
sangue (exame feito antes e depois da sintonização), enquanto um grupo de
pessoas não sintonizadas não apresentou nenhuma alteração sanguínea conforme
demonstraram os exames realizados na mesma época. O resultado positivo da
experiência foi de 100 por cento, comprovando os efeitos da sintonização de
Reiki no sangue.
Esse
fato é explicado, uma vez que, com as sintonizações de Reiki, os bloqueios
energéticos dos corpos físico e sutis são dissolvidos, voltando a energia
a fluir livremente, elevando o nível saudável tanto do corpo físico, quanto dos
demais corpos que compõem a pessoa (mental, emocional, etéreo e espiritual).
Com
as próprias experiências que contam substancialmente, e também como os relatos
de outras pessoas, os reikianos passam a ter certeza de que o Reiki funciona e,
mais especialmente, que os milagres acontecem, embora
o resultado obtido com o Reiki seja algo normal e não propriamente um milagre.
Os
resultados especiais do Reiki acabam por vezes sendo entendidos como milagres
por não poderem ser explicados cientificamente, embora ocorra algo normal em
face da interação humana com a energia cósmica.
As
autoras citadas enfocam que:
Diferente de outras formas de medicina de energia,
o Reiki não precisa diagnosticar o desequilíbrio no campo energético do
receptor, nem remodelar intencionalmente o sistema. Não há possibilidade de
erro de diagnóstico ou sobrecarga de energia do Reiki, porque em toda e
qualquer sessão é o cliente quem está no comando, suas células absorvendo a
quantidade de energia necessária para trazer mente/corpo de volta à homeostase.
Tudo isso acontece além da mente consciente – o cliente não precisa esforçar-se
para absorver a energia vital. Isso acontece independentemente de sistema, de
crença, estado emocional ou preferência religiosa. A inteligência interior do
corpo orquestra toda a sessão de acordo com a inteligência criativa do universo
(...) caracterizamos o processo do Reiki como sendo as células do corpo puxando
a força universal de vida.
As
mestras e autoras do livro informam que os enfermeiros sintonizados no Reiki, e
que puseram em prática os ensinamentos do Reiki durante os seus atendimentos
hospitalares, observaram as seguintes mudanças nos pacientes internados:
Os pacientes ficam corados (isto é, aumenta a
circulação); mãos e pés se aquecem;
dormem calmamente e por períodos mais longos; ocorre relaxamento; é necessário menos tempo para acalmar os pacientes depois de um evento estressante;
os pacientes têm uma atitude mais positiva; ficam mais cooperativos; relatam diminuição de dor.
dormem calmamente e por períodos mais longos; ocorre relaxamento; é necessário menos tempo para acalmar os pacientes depois de um evento estressante;
os pacientes têm uma atitude mais positiva; ficam mais cooperativos; relatam diminuição de dor.
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